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Por Patrícia Fosselard
Patricia Fosselard é Secretária Geral da Natural Mineral Waters Europe.
05 de junho de 2023
@PFosselard
No passado mês de novembro, a Comissão Europeia publicou a sua proposta de Regulamento de Embalagens e Resíduos de Embalagens (PPWR), apresentando medidas para reduzir os resíduos de embalagens.
Embora a proposta estabeleça um terreno importante para uma economia mais circular, ela não estabelece alguns dos facilitadores necessários para que nossos membros fechem totalmente o ciclo em suas embalagens.
Além disso, a abordagem rígida da reutilização na proposta pode comprometer os investimentos da cadeia de valor na reciclagem e ameaça a viabilidade de muitas empresas, especialmente nossas muitas PMEs.
As emendas propostas pelo deputado Frédérique Ries oferecem grandes avanços em ambos os aspectos. No entanto, ainda é preciso fazer mais para permitir a circularidade e a eficiência de recursos para embalagens de bebidas.
Coleta e acesso: principais facilitadores para a incorporação de conteúdo reciclado
Tanto a Diretiva de Plásticos de Uso Único quanto a PPWR prevêem metas de conteúdo reciclado para garrafas PET de bebidas de 30% até 2030. Atingir essas metas implica que os produtores tenham acesso a uma quantidade suficiente de PET reciclado (rPET).
Atualmente, esse não é o caso devido à coleta insuficiente de embalagens na maioria dos países da UE sem um sistema de depósito e devolução (DRS). A degradação das garrafas rPET por outros setores em aplicações não recicláveis é outra grande preocupação para os produtores de bebidas.
Duas medidas essenciais são necessárias para garantir a disponibilidade do rPET. A primeira é a implantação obrigatória do DRS, conforme proposto pela Comissão. O DRS oferece, em média, taxas de coleta 40% mais altas do que os esquemas padrão de responsabilidade estendida do produtor (EPRs). Eles devem estar operacionais em toda a UE dois anos antes de qualquer meta de conteúdo reciclado entrar em ação.
Em segundo lugar, os produtores de bebidas devem ter acesso prioritário ao material reciclado de suas garrafas, tanto como um requisito mínimo para DRS quanto para EPRs, conforme sugerido pelos deputados relatores do ITRE e IMCO, Toia e Joron.
Flexibilidade e complementaridade devem ser aplicadas para reutilizar o conteúdo
Um aspecto que se pretende transformador são as medidas introduzidas para as embalagens reutilizáveis. O rascunho do relatório do deputado Ries propõe levantar metas obrigatórias para embalagens reutilizáveis de produtores individuais.
Essa abordagem se alinha com considerações práticas e ambientais em nosso setor. Seria necessário um investimento muito significativo para que os produtores mudassem para embalagens reutilizáveis, sem garantia de que os varejistas obteriam seus novos produtos de todos os produtores.
Esses investimentos iriam inevitavelmente competir com os investimentos em curso na reciclagem de ciclo fechado e representam uma ameaça para as pequenas e médias empresas (PME) que constituem a espinha dorsal do nosso setor.
Do ponto de vista ambiental, o benefício da reutilização em relação à reciclagem em circuito fechado depende muito do contexto. Para os produtores de água mineral natural e água de nascente que operam em zonas rurais, a obrigatoriedade do engarrafamento na nascente será um fator importante devido às distâncias da nascente ao ponto de venda.
Permitir complementaridade e flexibilidade entre reutilização e reciclagem, conforme sugerido pela eurodeputada Patrizia Toia, permitiria que a indústria seguisse um caminho sensato para a reutilização coletiva.
2 passos para frente, nenhum passo para trás
A sustentabilidade está no centro do negócio de água mineral natural, desde a proteção da fonte até a circularidade da embalagem.
NMWE apoia a revisão da legislação de embalagens. Embora defendamos as melhorias da Proposta mencionadas aqui, é ainda mais crítico que os avanços já incluídos no rascunho do relatório do deputado Ries sejam salvaguardados durante o restante da jornada legislativa.
Garantir a sustentabilidade da embalagem é uma tarefa complexa e requer cooperação da indústria, formuladores de políticas e ONGs, abordando o tema com ambição, pragmatismo e flexibilidade.